sexta-feira, 3 de julho de 2009

“O movimento estudantil mudou minha vida” diz aluna da UFPI



Aos 19 anos, depois de uma adolescência bem vivida, onde passava tardes nos shoppings com as amigas conversando sobre as boy-bands favoritas, a jovem Hilbênya Coeli, ingressou em um curo superior na Universidade Federal do Piauí.

Aluna do primeiro período tomou no inicio das aulas os primeiros conhecimentos do que seria o movimento estudantil, coisa que até aquele momento ainda suava como uma palavra estranha. “Quando os veteranos começaram a me explicar como era legal tudo aquilo, ficava voando naquelas conversas” Comentou.

Não demorou muito para que a jovem se interessasse pelo assunto. Tratou logo de entrar no grupo de discussões e a querer reivindicar pelos assuntos acadêmicos que para ela eram necessidade sua e de seus colegas. “Acho que a primeira manifestação que participei na minha vida, foi quando os alunos pediam a expulsão do reitor da universidade acusado de gastos no cartão corporativo. Achei muito pesado, mas depois vi que aquilo era pra mim também” Esclarece.




















Hilbênya conta que com o tempo sua voz ficou mais altiva e passava a ser ouvida nas reuniões, quando apontava suas idéias e reivindicações. No terceiro período, as vésperas de uma eleição da nova chapa diretora, viu que a aventura poderia ficar séria “Quando soube das eleições para a chapa do diretório passei realmente a acreditar que tudo era de verdade. Se ganhássemos, tomaríamos de conta de uma universidade inteira. Dos interesses dos meus colegas ou não. Vi, que poderia junto com um grupo de pessoas representar em reuniões com o reitor milhares de alunos e dá uma solução a todas as reclamações”.

A chapa da estudante, intitulada chapa DOIS, foi eleita para a gestão 2009 do Diretório Acadêmico da UFPI. As manifestações de Hilbênya e seu grupo continuam a cada dia mais ativa. “Depois dessa vitória passei a acreditar que podemos mudar alguma coisa, e não é porque sou mulher que tenho a obrigação de ficar parada. Com um ano e meio de curso, penso e ajo diferente. Sei que posso fazer muito pelos outros, ou pelo menos tentar. Realmente o DCE mudou minha vida” Finaliza.

Por Emanuela Pinto

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