quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mercado do Dirceu pode ser interditado


Um dos mercados mais antigos da capital corre o risco de ser fechado. É o mercado do Dirceu, que por causa das más condições de higiene foi ameaçado de fechar pela fiscalização. Para tentar resolver o problema a Curadoria do Meio Ambiente realizou reunião com a Prefeitura de Teresina para cobrar uma solução.

No local, muitas vísceras no setor de venda de carnes estavam espalhadas nas calçadas, no meio das barracas, entre os próprios consumidores. Eles reclamam das condições do local. “Aqui é horrível! Moro aqui perto e preciso vir aqui para comprar mantimentos mas, cansei de desistir por várias vezes porque o mau cheiro não deixa mesmo”, reclama Íris Pereira Campos, moradora do bairro Dirceu.

Da mesma forma Mauricio Pessoa, que também costuma frequentar o local, faz novas denúncias. “Tem dias que os urubus tomam de conta do local e das redondezas, prejudicando até os vizinhos com o mau cheiro. Tem fossas por todos os cantos e banheiros bem próximos às barracas, que deixam um mau cheiro terrível!”, exclama o morador.

A curadora do Meio Ambiente, promotora Denise Costa Aguiar, afirma que diante da situação do local, pediu a Prefeitura uma reunião para que o assunto fosse discutido. Segundo ela, a Prefeitura mostrou-se aberta para resolver o problema e definir possíveis soluções. “Será distribuído pelo mercado 10 depósitos de lixo. Veremos se o problema diminui com isso mas, precisamos também da colaboração dos próprios feirantes que comumente abandonam o lixo a céu aberto”, explica a promotora.

Denise alerta ainda que o local não está fora de perigo no sentido de ser interditado. Segundo ela a fiscalização irá continuar agora com mais intensidade. Caso as normas estabelecidas durante a reunião não sejam obedecidas, não haverá outra solução senão fechar o local. “O ideal seria fechar mesmo o local e reconstruí-lo novamente. Como a Prefeitura alegou não ter recursos para a reforma temos de usar as medidas paliativas”, esclarece a promotora.


Por Samilla Melo

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